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Referindo-se aos ataques que marcaram o Oriente Médio na semana passada, o papa João Paulo II reiterou neste domingo, dia 15, que não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão. O pontífice apelou à comunidade internacional para que continue com seus esforços para levar paz para região, terminado com as hostilidades entre palestinos e israelenses que há muito têm deixando um rastro de sangue.
– Mais uma vez os habitantes da Terra Santa testemunham dias de sangue e morte e entraram num redemoinho sem fim de violência e retaliações – disse o papa de 83 anos em seu discurso semanal na praça São Pedro.
O papa quer o fim dos atentados suicidas do grupo Hamas e dos ataques aéreos israelenses contra o grupo militante islâmico em Gaza. Na última quarta, dia 11, um atentado promovido pelo grupo islâmico matou 17 pessoas em um ônibus no centro de Jerusalém. Depois do ataque, Israel deflagrou na semana passada um chuva de mísseis na região em Gaza com o objetivo de eliminar militantes da organização. Nas retaliações, o exército israelense vitimou pelo menos 12 pessoas. Entre elas estaria um criança, que faleceu depois do ataque de quinta, dia 12, contra um automóvel.
– Eu apelo à comunidade internacional para que não se canse de ajudar os israelenses e palestinos a encontrarem um senso de fraternidade para tecerem juntos seu futuro – disse o pontífice.
De acordo com ele, a situação dos refugiados no mundo é uma grave ofensa para Deus e para os homens. Os palestinos reivindicam há anos o retorno de cerca de quatro milhões de refugiados da guerra de 1948, na qual Israel foi criado. O Estado judeu rejeita o apelo como um suicídio demográfico. A população isralense chega no momento a 6,6 milhões.
As informações são da agência Reuters.
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